quinta-feira, 31 de julho de 2014

Doação de órgãos 2013

Campanha de doação de órgãos do governo de Pernambuco 2013


                                          https://www.youtube.com/watch?v=JlJarBOV6mk

Médico tira dúvidas sobre doença renal

Médico tira dúvidas sobre doença renal e transplante de rim



O Dr. Lúcio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Nefrologia, explica como a doença renal se desenvolve. Ele também fala sobre a diferença de sintomas em crianças e adultos.

                                         






Transplante renal

Transplante renal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
transplante renal é uma terapia de substituição renal que envolve o transplante de um rim de um doador vivo ou cadavérico. Tornou-se o tratamento de escolha para grande parte dos pacientes com doença renal em estágio terminal. O transplante renal tem sido uma opção para melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Os transplantes de rim de doadores vivos com compatibilidade HLA são mais bem-sucedidos do que aqueles de doadores falecidos.
O rim transplantado é colocado na fossa ilíaca do paciente e o ureter é fixado à bexiga ou anastomosado ao ureter do receptor. A artéria e a veia renais são unidas à artéria e à veia ilíacas externas, respectivamente.
Um estudo realizado nos Estados Unidos mostra que pessoas doam um dos rins vivem tanto quanto aquelas que possuem os dois rins 1 .
Segundo estudo publicado na Nature, cerca de 27 mil transplantes renais são feitos anualmente no mundo, sendo 39% do total de transplantes. Estados UnidosBrasilIrã,México e Japão de um grupo 69 países registram o maior volume desse tipo de transplante 2 .
OMS estima que cerca de 10% dos transplantes realizados no mundo sejam ilegais .2 .

Referências

quarta-feira, 30 de julho de 2014

TRANSPLANTE RENAL

TRANSPLANTE RENAL
O transplante é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal.
A técnica cirúrgica e os cuidados do transplante renal foram bem estabelecidos como tratamento adequado para a insuficiência crônica renal a partir de 1965.
Hoje, no Brasil, aproximadamente 35.000 pacientes com insuficiência renal crônica estão em tratamento pela diálise. Destes, somente três mil conseguem ser transplantados anualmente. A razão dessa longa fila de espera se deve ao pequeno número anual de transplantes renais. No Brasil, só conseguimos transplantar 10 % dos pacientes que estão na lista de espera.
Além disso, a mortalidade em hemodiálise em todo o mundo e no Brasil é da ordem anual de 15 a 25 %. Se somarmos os pacientes transplantados (10 %) aos que morrem em hemodiálise (15 a 25 %) restam anualmente 65 a 75 % de pacientes na lista de espera. A esse grupo deve-se somar os novos renais crônicos que surgem todo o ano, em torno de 35 a 50 para cada um milhão de habitantes.
Quem pode fazer transplante renal?
Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.
Quem pode doar um rim?
Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o rim.
Algumas vezes são realizados transplantes com doador vivo não relacionado, exemplo esposa (o). Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver rejeição.
É muito importante em todo o transplante, seja de doador vivo ou não que o sangue e os tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe o novo rim e o rejeite. Para isso, são feitos exames da tipagem sangüínea (ABO) e dos antígenos dos glóbulos brancos (HLA). O HLA é um exame igual ao de paternidade e/ou maternidade.
Para o doador por morte cerebral, há uma rotina e um protocolo nacional que são seguidos rigidamente pelas equipes de transplante. Os principais passos são os seguintes: 
 
1Constatar a morte cerebral;
2Afastar qualquer doença que inviabilize o transplante;
3Reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado;
4Realizar as provas de compatibilidade;
5Procurar o receptor mais parecido (compatível);
6Enviar o órgão ao local da cirurgia do receptor.
Como se prepara um transplante de doador vivo?
O transplante de doador vivo é um processo que segue os seguintes passos: 
 
1São afastadas as contra-indicações de ordem física e de fundo emocional;
2Compara-se o grupo sangüíneo do doador e do receptor que devem ser compatíveis;
3Verifica-se a compatibilidade (HLA), semelhança entre o receptor e o doador;
4Estuda-se o doador para verificar se pode doar sem prejuízos e se não tem alguma doença;
5Estuda-se o receptor para verificar se não está sensibilizado para evitar crise aguda de rejeição contra o rim doado;
6Deve-se começar antes da cirurgia o tratamento com os imunossupressores;
Esses são os passos principais, mas o transplante de rim de doador vivo ou não tem rotinas específicas de cada equipe de transplante.
Cuidados com o paciente transplantado:
Após a cirurgia, iniciam-se os cuidados médicos que vão durar para toda a vida do transplantado. Exames clínicos e laboratoriais são feitos diariamente durante os primeiros 15 a 20 dias para diagnosticar e prevenir as rejeições.
Após a alta, o transplantado faz exames clínicos e laboratoriais semanalmente, por 30 dias, depois duas vezes por mês. Os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos, porque é o período no qual ocorre o maior número (75%) de rejeições e complicações infecciosas.
A partir do terceiro mês, iniciam-se os exames mensais durante 6 meses. E o controle vai se espaçando conforme a evolução clínica e o estado do rim.
Nunca, sob hipótese alguma, o paciente pode interromper ou modificar a medicação, ou deixar de fazer os exames indicados. É uma obrigação para o resto da vida. Uma falha pode ser fatal. A crise de rejeição pode ocorrer a qualquer momento, mesmo após muitos anos de um transplante bem sucedido.
Fonte:http://www.abcdasaude.com.br/nefrologia/transplante-renal


Leia Mais: Transplante Renal | ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/nefrologia/transplante-renal#ixzz390J1Fudo 
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