TRANSPLANTE RENAL
O setor de Nefrologia, transplantes de rins e diálise, com 200 transplantes de rins, em 21 anos, nunca parou de evoluir. O uso de medicamentos imunossupressores de primeira geração e outros avanços proporcionam qualidade de vida aos pacientes. Os índices de sobrevida do órgão transplantado e do paciente são compatíveis com os melhores centros do mundo, como Europa e Estados Unidos.
Em 2009, a equipe do Hospital Pequeno Príncipe realizou 17 transplantes de rim. Em 2010 foram 19 e em 2011, 16 casos.
Chefe de equipe: Dr. Antonio Ernesto da Silveira (CRM: 1934) *
(*) O Dr. Antonio Ernesto da Silveira é Coordenador de Ensino e Pesquisa / Coreme, do HPP. Equipe cirúrgica:
- Prof. Dr. Antonio Ernesto da Silveira
- Dr. Antonio Carlos Moreira Amarante
- Dr. Wilmington Roque Torres Concenza
- Dra. Maria Helena Camargo Peralta Del Valle
- Dra. Marlene de Almeida
- Dra. Ziliane Martins
Telefones de contato no HPP: (41) 3310-1481 e 3310-1202
Horário de atendimento da secretaria do serviço: das 8 às 17 horas
E-mail do HPP: ensino@hpp.org.br
As conquistas no setor de Nefrologia: transplantes de rins e diálise
Com 200 transplantes de rins, serviço se equipara aos melhores do mundo em sobrevida dos pacientes
O primeiro transplante de rim no Hospital Pequeno Príncipe ocorreu em 1989. O paciente tinha nove anos e desde então leva vida normal. É uma história de vencedores, que se mantém 21 anos depois. Em 16 de março de 2010, o garoto Felipe Valenta Guilherme, de 11 anos, recebeu um rim sadio da mãe Conceição, em cirurgia coordenada pelo urologista pediátrico Antonio Ernesto da Silveira. Felipe tinha síndrome nefrótica, uma doença que afeta a capacidade do rim de reter as proteínas. Até poder fazer o transplante, foram 9 anos de tratamento. Nos quatro últimos, Felipe fazia quase 12 horas ininterruptas de diálise peritonial, todas as noites. O equipamento — a cicladora — foi cedido à família pelo Hospital. Conceição recebeu treinamento para manuseá-lo. O SUS também entregava à família, mensalmente, os materiais necessários para a diálise. Segundo a mãe, mesmo com essa rotina o garoto, que estudava com o apoio do setor de Educação e Cultura do Hospital, dos amigos e da família, não perdia as aulas e jamais foi reprovado. Graças ao transplante, agora Felipe pode levar uma vida normal. O transplante de Felipe marca o de número 200 realizado pela equipe de Transplantes Renais do Hospital Pequeno Príncipe, que conta com cirurgiões pediátricos urológicos e vasculares, anestesistas, nefrologistas, enfermeiros e psicólogos, entre outros profi ssionais. Em 21 anos, o serviço nunca parou de evoluir. Exemplo disso é o uso de medicamentos imunossupressores de primeira geração e outros avanços, que visam proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes. Os índices de sobrevida do órgão transplantado e do paciente são compatíveis com os melhores centros do mundo, como Europa e Estados Unidos. Em 2009, a equipe do Hospital Pequeno Príncipe realizou 17 transplantes de rim. Em 2010 foram 19 e em 2011, 16 casos.
Nova técnica para transplante renal traz menos riscos ao paciente
O setor de Nefrologia do Pequeno Príncipe, coordenado pelo nefrologista pediátrico Donizetti Giamberardino, teve outra realização importante em 2010. Em agosto ocorreu o primeiro transplante renal preemptivo. É uma nova técnica que permite fazer o transplante de rim sem que o paciente tenha que passar antes por hemodiálise ou diálise peritonial. Diminui consideravelmente o tempo de tratamento pré e pós-operatório e os desgastes físicos do paciente.
Telefones uteis do hospital Pequeno Principe